Quiz! – Qual seria sua hipótese para esse achado na mucosa retal?

 

Homem, 55 anos, hipertenso, com hábito intestinal normal, submetido a colonoscopia para rastreamento de câncer colorretal.

Mucosa retal apresenta o seguinte aspecto:

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A esquistossomose é uma infecção parasitária transmitida por caramujos de água doce (hospedeiros intermediários), que têm o homem como hospedeiro definitivo.  As principais espécies de Schistosoma são S. mansoni, S. japonicum e S. haematobium, mas apenas a primeira está presente no nosso meio. 

Sintomas

A maioria das manifestações clínicas da esquistossomose resultam da resposta do hospedeiro à presença do ovo nos tecidos. Muitos pacientes permanecem assintomáticos, mas após um período de tempo variável, podem surgir sintomas gerais (anorexia, fadiga, febre intermitente, mialgia, náusea) ou específicos do órgão acometido, considerando que as complicações crônicas podem ser intestinais, hepatoesplênicas, neurológias ou pulmonares. Os sintomas da esquistossomose intestinal são dor abdominal, diarreia, constipação ou hematoquezia. 

Achados endoscópicos

Os achados endoscópicos vão desde a normalidade da mucosa até edema, exsudato, hemorragia petequial e ulcerações (fase aguda) ou diminutas lesões planas ou nodulares, de coloração branco-amarelada, identificadas na fase crônica da doença. Os principais segmentos acometidos são reto (37%), retossigmoide (20%) e cólon descendente (17%), mas todo o cólon pode estar envolvido em até 9% das vezes. Achados endoscópicos menos frequentes, porém descritos em fases avançada da doença, são espessamento da parede do cólon, estenose e pólipos. Assim como outras lesões associadas à esquistossomose crônica, acredita-se que os pólipos sejam resultado da injúria tissular e da reação inflamatória provocada pelo ovo. Pólipos grandes e pediculados podem se desenvolver pela ação dos movimentos peristálticos associados à contínua deposição dos ovos.

Diagnóstico

A propedêutica diagnóstica difere entre pessoas que viajaram para áreas endêmicas, daquelas que vivem nessas regiões. Entre os habitantes de zonas endêmicas, deve se utilizar a pesquisa direta de ovos de S. mansoni nas fezes (método Kato-Katz), considerado padrão ouro. 

A biópsia retal é uma alternativa ao exame parasitológico de fezes, podendo o tecido ser avaliado por microscopia direta ou exame histopatológico. Os fragmentos da mucosa retal a serem analisados por pesquisa direta, idealmente, devem ser encaminhados entres lâminas de vidro e examinados com a maior brevidade possível (“a fresco”). O exame histológico pode identificar granulomas circundando os ovos de S. mansoni, acompanhados de infiltrado inflamatório na lâmina própria e\/ou na submucosa - eosinófilos e neutrófilos na colite aguda \/ linfócitos e fibrose na colite crônica. 

Já entre os viajantes, a sorologia é o método mais sensível, em razão da baixa carga parasitária, o que dificulta a pesquisa direta dos ovos. É importante considerar que os testes sorológicos podem ser negativos na fase aguda, tornando-se positivos apenas após 6 a 12 semanas de exposição. Na impossibilidade de realizar a sorologia para os que viajaram para regiões endêmicas, uma alternativa é utilizar técnicas de concentração das fezes, afim de aumentar a sensibilidade do método. Outras ferramentas diagnósticas, porém pouco disponíveis na prática clínica são a pesquisa de antígenos na urina (úteis na fase aguda da doença) e PCR no soro, urina ou fezes (de aplicabilidade ainda incerta nas infecções precoces).

Tratamento

O tratamento deve ser oferecido a todos os pacientes com evidências da infecção, na presença ou ausência de sintomas. A droga de escolha é o Praziquantel, na dose de 40mg\/kg, com taxas de cura superiores a 85%. 

 

Referências:

1. Cao J, Liu WJ, Xu XY, Zou XP. Endoscopic findings and clinicopathologic characteristics of colonic schistosomiasis: a report of 46 cases. World J Gastroenterol. 2010 Feb 14;16(6):723-7.

2. Issa I, Osman M, Aftimos G.  Schistosomiasis manifesting as a colon polyp: a case report.  J Med Case Rep. 2014 Oct 8;8:331.

3. Raddawi HM, Nazer H, Ilahi F. Unusual patterns of schistosomal disease of the colon. Gastrointest Endosc. 1989 May-Jun;35(3):256-8.

4. Soentjens P, Clerinx J. Diagnosis of schistosomiasis. UpToDate"}}}; /* Global var */ var wpvq_front_quiz = true; // useful for wpvq-front-results var quizName = "Esquistossomose intestinal"; var quizId = 109; var totalCountQuestions = 1; var askEmail = false; var askNickname = false; var forceToShare = false; var wpvq_type = "WPVQGameTrueFalse"; var wpvq_hideRightWrong = false; var wpvq_refresh_page = false; var wpvq_force_continue_button = false; var wpvq_browser_page = 0; var wpvq_answersStatus = []; var wpvq_countQuestions = false; var wpvq_scroll_top_offset = 0; var wpvq_scroll_speed = 750; var wpvq_autoscroll_next_var = false; var wpvq_progressbar_content = 'percentage'; var wpvq_wait_trivia_page = 1000; var i18n_wpvq_needEmailAlert = "Você precisa fornecer um email para ver os resultados."; var i18n_wpvq_needNicknameAlert = "Você tem que fornecer um nickname para ver seus resultados."; var wpvq_checkMailFormat = true; var wpvq_local_caption = 'I got %%score%% of 1 right'; var wpvq_refresh_url = '//endoscopiaterapeutica.net/pt/quiz/esquistossomose/?print=print&&wpvqas=%%wpvqas%%'; var wpvq_share_url = 'https://endoscopiaterapeutica.net/pt/quiz/esquistossomose/'; var wpvq_facebook_caption = 'I got %%score%% of 1 right, and you ?'; var wpvq_facebook_description = '%%details%%'; var wpvq_facebook_picture = null; var wpvq_redirection_page = '';