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Ca gástrico precoce, qual a conduta?

por Ivan R B Orso
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Paciente de 65 anos, sem comorbidades, submetido à endoscopia de rotina identificando uma lesão deprimida com aproximadamente 15 mm de diâmetro. Qual a melhor conduta para este caso?

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Doutor em Ciências em Gastroenterologia pela USP
Especialista em Endoscopia Diagnóstica e Terapêutica da Gastroclínica Cascavel e do Hospital São Lucas FAG
Coordenador da Residência Médica em Cirurgia Geral e Professor de Gastroenterologia da Escola de Medicina da Faculdade Assis Gurgacz


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4 Comentários

Rubem Knecht 22/10/2015 - 1:42 pm

E`isso ai gente. Acompanho há pouco tempo vcs e os parabenizo pelo que estão promovendo aos mais jovens e estimulando a todos. Ha anos trabalhando com luz branca.sou da ” velha guarda”, socio fundador da SOBED, procedo como assinalado acima,prudencia sempre, cautela.
Rubem Knecht

Eduardo Oppitz 20/10/2015 - 11:25 pm

Concordo que a ecoendoscopia deve ser indicada nos casos duvidosos ou que apresentem dificuldade técnica na ressecção da lesão, mas devemos lembrar que este método superestima grau de invasão profunda e deve contraindicar o procedimento endoscópico principalmente quando evidencia invasão maciça da SM.

Ivan R B Orso 17/10/2015 - 8:52 am

Bruno, concordo com você que a ecoendoscopia não precisa ser realizada em todos os pacientes e que a avaliação endoscópica pelo endoscopista bem treinado é semelhante à ecoendoscopia para estimar a invasão profunda. Porém, a ecoendoscopia é uma boa ferramenta nas lesões duvidosas! Aquela lesão maior, ou aquela que tem uma ulceração, ou a lesão que o endoscopista ficou na dúvida se é superficial ou não. Nestes casos a ecoendoscopia pode ser utilizada para facilitar a decisão terapêutica. Concordo que uma lesão de 15 mm é mais fácil fazer uma mucosectomia direto, mas e se a lesão tivesse 35 mm em um local difícil de ressecar? Se a ecoendoscopia mostra uma invasão grande da submucosa em uma lesão grande você pode evitar uma ressecção difícil, arriscada e desnecessária. As lesões deprimidas tem uma maior chance de invasão da subumucosa e de se tratarem de lesões indiferenciadas, devido à isso devem ser avaliadas criteriosamente.

Bruno Martins 16/10/2015 - 1:59 pm

Concordo com a alternativa correta mas discordo da ecoendoscopia. A avaliação macroscópica com luz branca pelo endoscopista bem treinado acerta mais do que a ecoendoscopia, e tem varios trabalhos comprovando isso. Ok, também existem trabalhos ressaltando a boa acuracia da ecoendoscopia (que gira em torno de uns mediocres 70% para diferenciar entre T1a e T1b). Nessa lesão, se o AP confirmasse adenocarcinoma bem diferenciado, eu indicaria a ESD SEM ecoendoscopia.

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